quinta-feira, 8 de maio de 2014

[DICA] Compressores

Fala galera, tudo certo?

Na postagem de hoje falaremos um pouco sobre Compressores.
Você já usou um compressor?

Sabe como funciona?

Ainda não?
Vamos lá...

O QUE É UM COMPRESSOR?

O compressor seja ele (hardware ou software) é uma ferramenta que faz o ajuste de dinâmica de um sinal de áudio. 

Dinâmica por sua vez é a variação entre as partes fortes e fracas de uma música.


A função do compressor é justamente nivelar essas variações diminuindo os picos e aumentando os trechos fracos.



COMANDOS DO COMPRESSOR:

O uso de um compressor é muito válido em uma mixagem.

Com ele controlamos a dinâmica dos sinais conseguindo realçar um determinado instrumento ou voz na mixagem.


São vários os tipos de compressão e também várias as situações onde podemos usá-lo. 

Mas para sua aplicação na mixagem, temos que entender alguns comandos básicos porém importantes dos compressores.


Um compressor basicamente terá em seu painel as funções:

Threshold
Ratio
Attack
Release
In - out
Output
Hard Knee e Soft knee.



Podemos identificar a maioria desses comandos no plugin compressor da empresa Kjaerhus Audio.

Mais uma vez volto a elogiar os plugins free que tenho usado já algum tempo nas minhas mixagens.

Vale a pena conferir.
 

Comandos do compressor

THRESHOLD: 

É nesse controle que indicamos onde o compressor começa a atuar através da sua regulagem que é feita em dB.


Ajustando o threshold em – 35 db (por exemplo), quando o áudio chegar nesse nível a compressão terá início.

Caso esse áudio não chegue a esse nível, o compressor não irá funcionar.


RATIO:


Depois de ajustar o threshold, precisamos regular a intensidade do compressor.

Conseguimos isso com o comando ratio onde temos as razões de compressão 2:1, 3:1, 4:1 e assim por diante.

O numero do lado esquerdo dos dois pontos representa os dB que estão entrando no compressor.

Já no lado direito são mostrados os dB que estão saindo do compressor.

Em um ajuste de 4:1 no ratio temos 4 dB ultrapassando o nível ajustado no threshold (por exemplo). Logo o compressor vai mandar para a saída apenas 1 dB.



ATTACK:


O attack é o tempo que o compressor leva para "ligar" e começar a atuar sua compressão depois que o nível do sinal ultrapassar o valor ajustado no threshold.



RELEASE:


release é o tempo que o compressor permanece "ligado" depois que o nível do sinal cai abaixo do nível estabelecido no threshold


GAIN REDUCTION: 


Esse comando mostra a quantidade de redução em dB que o compressor está fazendo no sinal.


IN – OUT:


Aqui vemos o quanto temos de sinal de entrada e quanto temos de sinal de saída no compressor antes de ser processado pelos parâmetros.


OUTPUT:


É o comando onde podemos compensar o que foi eliminado pelo compressor fazendo com que o som tenha mais punch.


HARD KNEE – SOFT KNEE: 


Aqui escolhemos entre uma compressão forte ou suave.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

[DICA] Simuladores de amp de guitarra.

Fala galera, tudo certo?

Nesse post iremos falar um pouco sobre Simuladores de Guitarra.


Você sabe o que é?

Já utilizou algum?

Ainda não?

Vamos lá...


O QUE É UM SIMULADOR DE AMP DE GUITARRA?

Um simulador de guitarra nada mais é que um plugin que tenta recriar os sons de efeitos, amplificadores e alto falantes virtualmente.

Para ler mais sobre plugins clique aqui.


APLICAÇÃO DOS SIMULADORES:

Os simuladores virtuais específicos para guitarra são utilizados por muitas pessoas na hora de gravar os takes de suas músicas.

Muitas das vezes por serem iniciantes e no momento não terem um amplificador "real" microfonado ou até mesmo por quem busca praticidade e rapidez em suas sessões, recorrem ao uso dessa tecnologia.

Importante lembrar de que quando gravamos em linha, removemos alguns elementos como o amplificador, o alto-falante e também a acústica da sala desse sinal.

Logo temos apenas o som natural da guitarra que na maioria das vezes soa "fraco e seco".

É nessa parte que entram os simuladores virtuais para auxiliar nesse processo.

Atualmente existem inúmeros fabricantes desses softwares, tanto pagos como gratuitos sendo alguns com sons realistas e outros não muito.

Claro que esse fator de escolha ficará a critério de quem for utilizar e gravar com esse tipo de plugin.

Há alguns anos atrás cheguei a utilizar alguns desses simuladores em algumas das minhas gravações e pude perceber o cuidado que as empresas tem na criação das sonoridades dos amps "virtuais".

Realmente são bem próximos em vários quesitos, desde a escolha dos cabeçotes, tipos de alto-falantes e caixas, parâmetros de equalização, tipos e posicionamento dos microfones etc.

O Guitar Rig e o Amplitube estão entre os mais famosos simuladores virtuais para guitarra já desenvolvidos.



Guitar Rig 5


Amplitube 3



Existem várias outras opções de simulações mas para mim as que mais chamaram a atenção foram os plugins FREE desenvolvidos também com muito cuidado e realismo.

Abaixo alguns links para quem tiver interesse em testar algum desses softwares gratuitos de ótima qualidade.

http://www.igniteamps.com/

http://lepouplugins.blogspot.com.br/

https://sites.google.com/site/nickcrowlab/


Os simuladores virtuais são super indicados para quem está começando no mundo das gravações, para quem precisa registrar suas idéias musicais de forma rápida e prática ou até mesmo usuários mais experientes em busca de mais opções de timbres.

Atualmente não utilizo mais esses softwares aqui no estúdio pois as gravações são feitas com amplificadores microfonados dentro da sala e também por que consigo melhores resultados dessa maneira.




terça-feira, 6 de maio de 2014

[DICA DE COMPRA] Mxl 770

Fala galera, tudo certo?

Hoje veremos uma dica de compra do microfone condensador MXL 770.

Na maioria dos workshops sobre home studio que faço aqui no SuperGroove são levantadas várias dúvidas sobre microfones condensadores.

Entre elas está qual marca é melhor e qual modelo devo investir em uma primeira compra.

No mundo do áudio infelizmente existe um certo preconceito quando falamos de equipamentos mais acessíveis que vão desde instrumentos musicais até equipamentos de áudio.

Claro que existem marcas com baixo custo e qualidade péssima e outras marcas com baixo custo e ótima qualidade.

É o caso do MXL770 que é um ótimo microfone para quem está à procura do seu primeiro condensador.


O MXL770 é um microfone do tipo condensador de diafragma grande fabricado pela empresa americana Marshall Electronics.

Com sua resposta de frequência de 30Hz à 20KHz e padrão polar cardióide, é indicado para várias aplicações em um home studio, desde a microfonação de uma bateria acústica até uma gravação de voz.







Conta também com duas chaves de ajuste uma delas sendo um LOW CUT em 150Hz que é bem interessante para evitar baixas frequências desnecessárias na hora de gravar.






Já a outra chave é um PAD de atenuação de -10dB para uso em fontes sonoras mais altas.






Um dos pontos positivos desse mic é um acessório que acho essencial na hora da gravação e que já vem incluído com o MXL 770 diferentemente da maioria dos condensadores que só possuem a base de pedestal.

O Shock Mount.




Possui também uma maleta plástica para acondicionar o microfone e o shock mount.







Na caixa vêm informado que o cabeamento interno do MXL 770 é feito pela MOGAMI (uma das melhores empresas de cabeamento para áudio).






Acompanha toda documentação (manual, guia de usuário e um belo catálogo).






Com uma ótima construção, chaves de corte de frequência e atenuação, shock mount e case incluído, sem dúvidas o MXL 770 é indicado como primeiro investimento de um microfone condensador de diafragma grande para um home studio.

Na época paguei $69,00 pelo amazon.com mas seu preço no Brasil varia de R$480,00 até R$700,00 dependendo da loja. 

Para quem quiser conferir um pouco mais sobre esse e vários outros modelos, basta acessar o link da empresa.

http://www.mxlmics.com/








segunda-feira, 5 de maio de 2014

[DICA] Direct Box

Fala galera, tudo certo?

A postagem de hoje fala um pouco sobre DIRECT BOX.

Você sabe o que?

Já utilizou algum?


Ainda não?

Vamos lá...


O QUE É UM DIRECT BOX?

Conhecidos como Direct Box ou DI's, é um equipamento utilizado para alterar o sinal de saída de uma fonte sonora mudando seu nível e impedância permitindo assim conectar instrumentos musicais eletrônicos ao sistema de som.

Plugar uma guitarra direto na mesa de som por exemplo. 


O sinal da guitarra é de alta impedância, já a mesa tem suas entradas com baixa impedância.

A função do DI é justamente essa, transformar um sinal desbalanceado de alta impedância para um sinal balanceado de baixa impedância.


Abaixo um DI da fabricante WhirlWind.




DI's ATIVOS E PASSIVOS:

Existem DI's tanto ativos como passivos.

Os passivos não precisam de alimentação elétrica externa pois utilizam circuitos passivos baseados em transformador.

Já os ativos possuem circuitos eletrônicos com componentes em seu interior como por exemplo transistores e por isso precisam de energia elétrica para poder operar.

Essa energia pode ser fornecida por fontes externas, baterias ou até mesmo phantom power. 

Independentemente do tipo de DI (passivo ou ativo) ambos possuem uma entrada desbalanceada P10 + uma saída desbalanceada P10 (link, thru ou output) e por fim uma saída balanceada XLR macho (Low Z).



Entrada e saída DESBALANCEADA


Saída XLR BALANCEADA


Também possuem uma chave GROUND/LIFT que evita o loop de terra.


Chave GND/LIFT

Se você encontrar um zunido forte assim que ligar o DI no sistema, basta inverter a posição dessa chave para resolver o problema.

Dependendo da marca e modelo do DI podemos encontrar outras funções adicionais como chave PAD de atenuação do sinal (caso o sinal esteja distorcendo) ou até mesmo uma chave de seleção do sinal INST/SPKR (instrumento ou amplificador).


APLICAÇÃO DO DI:

Os DI's geralmente são encontrados na sonorização ao vivo mas nada impede que você o utilize em outras aplicações por exemplo uma gravação de contra baixo ou até mesmo uma guitarra sem o auxílio de uma interface de áudio.

Caso já possua uma interface de áudio, possivelmente não irá precisar de um DI pois as interfaces já fazem essa conversão. 





sábado, 3 de maio de 2014

[DAW] Reaper parte 2

Fala galera, tudo certo?

Na postagem de hoje continuaremos com a sequência da matéria sobre DAW em específico o REAPER.

Para ler a primeira parte clique aqui.

Vamos lá...

Assim que você faz a compra ou download de uma DAW e instala na sua máquina ela já vem com uma configuração de fábrica padrão ou seja, já está pronta para seu primeiro uso.

Mas algumas configurações básicas são necessárias para que a DAW reconheça sua interface de áudio (por exemplo) antes do uso.

Com o REAPER acontece o mesmo. 


Porém para quem ainda não teve contato com uma DAW na maioria das vezes acaba perdendo muito tempo antes de começar a gravar definitivamente.

Hoje iremos ver as configurações básicas e também a apresentação das telas do REAPER para que você vá se familiarizando com ussa super DAW.



TELAS INICIAIS:


Depois de instalar o software em sua máquina e abri-lo pela primeira vez, teremos essa tela inicial padrão do REAPER 4.0 com uma janela central contendo as informações, créditos, licença de uso e também 2 joguinhos secretos.

Para ter acesso aos jogos basta pressionar a tecla SHIFT e dar dois cliques no centro da janela.





Já na tela inicial você terá essa visualização de página.

Uma dica é decorar os nomes de cada elemento para já ir se acostumando.




Pressionando ALT + ENTER você tem acesso aos ajustes de projeto podendo configurar o Sample Rate, BPM, formato de gravação (WAV, MP3, DDP, FLAC ) etc para seu projeto.




CONFIGURANDO A INTERFACE DE ÁUDIO:

Até agora tivemos acesso aos nomes dos elementos da tela de gravação e edição e também às configurações básicas do projeto.

Chegou a hora de configurar seu tipo de driver e também sua interface de áudio para operar junto com o REAPER.

Aperte as teclas CTRL + P para abrir a janela de preferências do REAPER.

Navegue até a aba AUDIO e procure a opção DEVICE.

Em AUDIO SYSTEM selecione a opção ASIO.

Em seguida selecione o nome da sua interface de áudio instalada na opção ASIO DRIVER.

Marque a opção ENABLE INPUTS e escolha seu primeiro canal da interface em FIRST e também o último canal da sua interface em LAST.


Já em OUTPUT RANGE selecione as saídas que quer usar da sua interface.

Para configurar a latência (atraso do áudio) clique no botão ASIO CONFIGURATION e escolha um padrão que lhe deixe confortável.

Geralmente valores mais baixos são usados na hora da gravação justamente pelo monitoramento em real time.

Já valores mais altos são utilizados na mixagem para "desafogar" o processamento da máquina pelo uso de plugins.




Feito todas as etapas basta clicar em APPLY e reabrir o REAPER novamente.

Continua na terceira parte...









sexta-feira, 2 de maio de 2014

[DICA DE MÚSICA] K-Nion

Fala galera, tudo certo?

Na postagem de hoje fica uma dica para quem curte música eletrônica.

Estou falando a respeito do meu amigo Caio Sá que segue com seu projeto de produção musical voltado para música eletrônica.






Adotando o nome de K-Nion iniciou suas atividades como produtor no ano de 2012 e possui várias influências como InnepartysystemDeadmau5Eric Prydz entre outros.

K-Nion vem produzindo vários trabalhos em sua maioria músicas autorais passando também por parcerias musicais com outros produtores da cidade.

Para quem quiser conhecer um pouco mais sobre o trabalho do produtor K-Nion pode conferir no link a seguir.








quinta-feira, 1 de maio de 2014

[DICA DE ESTUDO] Work Shop sobre guitarra.

Fala galera, tudo certo?

Hoje a postagem fala sobre o Work Shop do músico João Pedro.

Tudo começou com um convite que fiz para alguns músicos da cidade com a intenção de divulgar seu trabalho relacionado a música através de Work Shops feitos aqui no SuperGroove.

Já ministrei várias edições de Work Shops aqui no estúdio, porém com temas sobre home studio e mixagem digital.

O objetivo é poder oferecer um espaço que atenda as necessidades dos músicos da região, sejam eles iniciantes ou intermediários tanto na parte musical quanto na parte técnica.

Dessa vez contamos com a edição do Work Shop com o músico João Pedro.


Com o tema: FUNDAMENTOS DE HARMONIA E IMPROVISAÇÃO NA GUITARRA.






No WS o músico aborda vários assuntos como:

Escalas Maior e Menor (Ciclo das 4ªs e das 5ªs), Tríades e Tétrades (CAGED e Campo Harmônico), Modos Gregos, Pentatônicas (m7, m6, M7).


Conta com aproximadamente 4 horas de duração e também uma apostila.

A entrada custa R$30,00 podendo ser paga na hora.

O Work Shop irá acontecer no dia 10-05-2014 ás 15 horas aqui no estúdio SuperGroove que fica localizado na avenida Osvaldo Cruz nº1198, Vicente de Carvalho - Guarujá.

Para quem quiser conhecer um pouco mais sobre o trabalho do João Pedro basta acessar o link da página do fera no facebook.

https://www.facebook.com/joao.pedro.oficial?fref=ts

Mais informações sobre o WS em:

9-96212249 (Felipe Vassão)