[DICA DE COMPRA] Audio Technica AT2020

Fala galera, tudo certo?

Hoje veremos uma dica de compra do microfone condensador AUDIO TECHNICA AT2020.

Na maioria dos workshops sobre home studio que faço são levantadas várias dúvidas sobre microfones condensadores.

Entre elas está qual marca é melhor e qual modelo devo investir em uma primeira compra.

No mundo do áudio infelizmente existe um certo preconceito quando falamos de equipamentos mais acessíveis que vão desde instrumentos musicais até equipamentos de áudio.

Claro que existem marcas com baixo custo e qualidade péssima e outras marcas com baixo custo e ótima qualidade.

É o caso do AT2020 que é um ótimo microfone para quem está à procura do seu primeiro condensador.

O AT2020 é um microfone do tipo condensador de diafragma grande fabricado pela empresa japonesa Audio-Technica.
Com sua resposta de frequência de 20Hz à 20KHz e padrão polar cardióide, é indicado para várias aplicações em um home studio, desde a microfonação de uma bateria acústica até uma gravação de voz.

Conta com uma construção bem robusta, um corpo bem pesado com belo acabamento e incríveis 144dB SPL.

Como a maioria dos produtos atuais o AT2020 é fabricado na China.

Vem acompanhado também de um stand mount para montagem em pedestal com uma rosca muito precisa.

Um bag acolchoado e personalizado com o nome da empresa é fornecido para acomodar o microfone nas horas de não uso do mesmo.

Vem embalado em uma caixa de papelão bem resistente e com visual muito bonito contendo algumas informações na parte de baixo.

No interior encontramos o AT2020 muito bem protegido por uma espuma com design próprio do seu corpo.

Acompanha toda documentação como manual com todas especificações, gráfico da frequência de resposta, padrão polar além de certificado de registro do produto.

Com uma ótima construção, (realmente te passa confiança), belo timbre, alto SPL de 144 dB, baixíssimo ruído, stand mount e bag incluído, sem dúvidas o AT2020 é indicado como primeiro investimento de um microfone condensador de diafragma grande para um home studio.

Seu preço fica em torno de R$600,00 até R$800,00 dependendo da loja.

Para quem quiser conferir um pouco mais sobre esse e vários outros modelos, basta acessar o link da empresa.

Site Audio-Technica

[REVIEW] Canil Pro Audio Little A

Fala galera, tudo certo?

Hoje a matéria fala um pouco sobre o pré amplificador Little A da empresa Canil Pro Audio.

Pra quem não conhece, a Canil Pro Audio é uma empresa nacional fabricante de periféricos para estúdio como pré amplificadores, equalizadores, summing e que conquistou não só o mercado brasileiro como também o mercado mundial pelo fato de serem produtos top de linha com uma ótima qualidade.

No review de hoje mostro o Little A um pré amplificador para microfones e instrumentos.

No painel frontal temos os controles listados abaixo e uma entrada Hi-Z (P10) para instrumentos (baixo, guitarra).

48V: Fornece a energia necessária para microfones condensadores.

INV: Inverte o sinal de entrada.

PAD: Reduz o sinal de entrada em 20dB

MIC/DI: Chaveia a entrada do pré entre XLR (painel traseiro) e P10 (painel frontal). 

GAIN: Ajusta o volume de entrada.

DRIVE: Gera um ganho de aproximadamente 9dB e também faz mudanças na impedância de entrada e deixa o sinal levemente colorido.

ON: Led que indica se o módulo está ligado.

Um detalhe do Little A é que foi incluído um buffer FET que faz o sinal da entrada Hi-Z passar pelo transformador de entrada, como se existisse um Direct Box internamente.

Leia mais sobre direct box aqui.

No painel traseiro encontramos:

ENTRADA AC: É conectada a fonte já incluída com o produto (chaveamento manual entre 127V, 220V).

LINE OUT: Saída de linha do Little A.

MIC IN: Entrada balanceada de microfone com conector Neutrik.

O Little A é montado em um case de metal bem resistente em formato meio rack e ocupa pouco espaço na bancada, mesa, rack, etc.

O Little A é um projeto próprio que usa os melhores circuitos, são super minimalistas e isso é percebido na qualidade do áudio. 

Realmente muito transparente e com pouca coisa no caminho do sinal.

Usa um transformador britânico (o mesmo usado no modelo mais caro da empresa) chamado Relíquia 72 (recriação do Neve 1272).

O Little A pode ser montado em um rack tanto na horizontal como também na vertical (estilo serie 500).

Temos um detalhe na serigrafia dos comandos que é impressa em 45 graus e permite uma boa visualização dos textos se for montado na vertical.

Com uma construção de altíssima qualidade, componentes top de linha, acabamento muito bacana e qualidade de áudio muito transparente com baixo nível de ruído, o Little A se mostra útil na hora de captar vozes, guitarras, baixos, violões e outros instrumentos acústicos de menor pressão sonora.

Abaixo seguem algumas amostras que gravei com o Little A:

Samples Canil Pro Audio Little A

[ENTREVISTA] Artur Meireles

Fala galera, tudo certo?

Hoje a matéria é sobre uma entrevista que fiz com o Artur Meireles.

Contrabaixista, produtor musical e professor, Artur Meireles se faz presente desde muito jovem no cenário musical da baixada santista. 
Iniciou profissionalmente aos 16 anos e desde então já passou por dezenas de bandas. Professor de contrabaixo (instrumento do coração) desde os 18 anos de idade.Como musico de apoio, tocou com a cantora Liriel (ex-caloura do Programa Raul Gil), mais recentemente acompanhou a cantora Anne Marie (ex-The Voice Brasil) e sua banda Reles Relíquias. 
Na música instrumental, acompanhou seu mentor Alexandre Birkett em diversas apresentações.

 

Recém chegado de uma temporada de quatro meses nos Estados Unidos, onde teve a oportunidade de conhecer, conversar e "fazer um som" com alguns de seus grandes ídolos como Victor Wooten, Stuart Hamm e Matt Garrison (com quem participou de uma jam session no Brooklyn). Também tocou com a banda de rock Epic Band Adventure, centrada no Queens - New York e com artistas brasileiros em grandes casas de New York, Boston e New Jersey. 
De volta ao Brasil, Artur Meireles está mais focado do que nunca em seus projetos pessoais, como seu novo power trio de rock'n roll chamado Chamas Pretas, seu canal de videos onde leciona baixo gratuitamente por meio de videos semanais, e como produtor, em fase de conclusão de gravação com a banda carioca erradicada em Santos, AudioBrazuka e sua mais nova parceria fechada com a banda Olympia, da cidade de Guarujá e colaborando com as produções do novo trabalho autoral de Thiago Castanho, ex-guitarrista da banda Charlie Brown Jr.


Confira a entrevista abaixo:


H.S.P.M:
Como você escuta música atualmente?

Escuto música constantemente, do despertar (quase nunca matinal) até a hora de dormir (muitas vezes matinal hahaha). Muitas vezes durmo ouvindo música, trabalho com aulas, vou pra academia com fones de ouvido, então, a música é uma constante na minha vida, desde sempre. Seja no YouTube, os Mp3, CD's, pendrives. Música é minha religião.

H.S.P.M:
Você gosta mais de ouvir streaming ou ainda ouve cd, vinil?

Atualmente, pela praticidade, ouço muito streaming mesmo. Sou do tempo que a gente copiava uma fita, da fita do amigo, que já era copiada de alguém que copiou do disco ou CD, então, não sou saudosista nesse sentido. Dou muito valor a riqueza de materiais e facilidade em encontrar de tudo, graças a internet. CD eu só ouço mesmo, quando compro direto da mão do artista, quando vou em shows, por exemplo. Vinil, tenho vários guardados mas não tenho aparelho pra reproduzir, só servem como decoração aqui em casa, (risos).

H.S.P.M:
O que você mudaria no cenário musical nacional?

O cenário nacional é reflexo do cenário mundial. Eu acabei de chegar de um período relativamente grande nos Estados Unidos, e pude constatar que eles sofrem do mesmo problema que nós sofremos aqui. O desprezo dos grandes meios de comunicação para com a arte em geral.... ou melhor... com a cultura em geral. As rádios só tocam porcarias "jabazentas", as bandas independentes tocam por mixaria, os musicos muitas vezes tem que trabalhar em outras áreas para garantir o sustento. Então, no meu ponto de vista, o cenário é só reflexo do empobrecimento cultural da sociedade. Agora voltando a cena (risos), nada vai mudar enquanto os musicos não se unirem, não formarem grupos, cooperativas e se protegerem da exploração dos "produtores de eventos" e donos de estabelecimentos. Vejo na maioria dos musicos, muita gana e vontade de vencer, mas esquecem de ver a si mesmos como um produto, ou uma empresa, que tem custos e precisa de uma gestão saudável para sobreviver de forma estável. Recomendo um curso de administração para todos os líderes de bandas ou musicos de forma geral. Afinal de contas, se você não sabe o valor do seu produto, como vai vendê-lo? Muitas vezes, percebo que o medo de não se apresentar, é maior do que o medo de não receber um valor digno pelo trabalho. E isso cria um ciclo degenerativo pro musico profissional. Os donos de casas noturnas e bares precisam dos musicos, pelo simples fato de que as pessoas sempre vão preferir o lugar que tem música ao vivo, do que o lugar que não tem. Mas a desunião da classe musical, cria uma competitividade burra, pois se um grupo não fechou um show no lugar X porque eles pagavam muito pouco e outra banda foi lá e fez por metade do preço, nunca esse contratante vai se sujeitar a pagar o preço justo por uma banda, pois sempre vai haver alguém que o faz "de graça". Pra resumir, união e cooperação entre as bandas "da cena", organizadores de eventos que joguem a favor dos artistas e, principalmente, capacitação profissional aos musicos (pra valorizar seu próprio trabalho).

H.S.P.M:
O que você ouviu de música no dia dessa entrevista?

Tenho buscado muitas referências e inspirações atuais para trabalhar com a Chamas Pretas. Meu repertório mental, é muito velho (risos). Estou me atualizando, ouvindo bandas contemporâneas como 3 Days Grace e Breaking Benjamin. Mas todos os dias ouço muitos sons e estilos variados.

H.S.P.M:
Qual recado você daria para quem está começando no mundo da música?

Para quem tá começando, o recado é simples e ao mesmo tempo muito sério: ESTUDE MUITO. Quando digo estudar, não é só pegar o instrumento e tocar 10 horas por dia (isso também é importante, mas não é tudo). Ouça de tudo, sem preconceitos. Se informe sobre equipamentos, timbres, possibilidades sonoras. Seja responsável, cumpra horários, tire as músicas para os ensaios, chegue na hora, cuide bem do seu equipamento (um dia ele pode sustentar a sua família), seja pontual, não toque mais notas do que a música pede, afine seu instrumento antes de usar, não se atrase nos compromissos e se for inevitável... avise! 

Pra quem quiser conhecer mais sobre o trabalho do Artur aqui vão os links: Blog
YouTube
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Se curtiu essa matéria comente aqui embaixo, deixe sua opinião e compartilhe o blog. Obrigado por ceder essa entrevista Artur Meireles, o blog H.S.P.M agradece.
Um abraço a todos.

[DICA DE COMPRA] Superlux PRA-D

Fala galera, tudo certo?

Hoje veremos uma dica de compra do microfone Superlux PRA-D.

Na maioria dos workshops que faço sobre home studio são levantadas várias dúvidas sobre microfones tanto condensadores como dinâmicos.

Entre elas está qual marca é melhor e qual modelo devo investir em uma primeira compra.

Leia a matéria sobre microfones dinâmicos aqui.

No mundo do áudio infelizmente existe um certo preconceito quando falamos de equipamentos mais acessíveis que vão desde instrumentos musicais até equipamentos de áudio.

Claro que existem marcas com baixo custo e qualidade péssima e outras marcas com baixo custo e ótima qualidade.

É o caso do Superlux PRA-D que é um ótimo microfone para quem está à procura do seu primeiro dinâmico.

O Superlux PRA-D é um microfone do tipo dinâmico fabricado pela empresa Taiwanesa Superlux.

Com sua resposta de frequência de 50Hz à 16KHz, máximo SPL de 140dB e padrão polar supercardióide, é indicado para vocal e instrumentos, tanto live como também em gravações em estúdio.

É montado em um corpo super bem feito e resistente com o globo em metal protegendo a capsula e serigrafia do logo da marca e modelo do microfone super bem feitas.

Seu peso é de 370g e conta com um belo acabamento na cor zinco.

Possui também uma maleta plástica para acondicionar os microfones e os cachimbos já inclusos no kit.

Esse modelo em específico é o PRA-D5 mas temos também outros kits como o PRA-D3 e o PRA individual.

No kit também vêm toda parte de documentação e informações extras como gráfico da resposta de frequência, impedância, máximo SPL etc.

Com uma ótima construção, belo acabamento, cachimbos já disponíveis, maleta de transporte, ótimo timbre e opções de compra em kit ou individual, sem dúvidas o Superlux PRA-D é indicado como uma primeira opção de microfone dinâmico para estúdios de ensaio, bandas e home studios.

[REVIEW] Copy&Paste Delay da Lavielectro

Fala galera, tudo certo?

Hoje a matéria fala um pouco sobre o pedal de delay Copy&Paste da empresa Lavielectro.

Pra quem não conhece, a Lavielectro Handmade Pedals é uma empresa nacional que começou suas atividades em 2011 e desde o início traz ao mercado brasileiro produtos extremamente bem feitos.

Proporcionando pedais excelentes com conceito e valor agregado a empresa cumpre seu objetivo de levar máxima qualidade para os musicos que desejam algo diferenciado.

No review de hoje mostro o Copy&Paste um pedal de delay inspirado nos timbres das antigas máquinas de delay analógico.

Encontramos três knobs de ajustes: 

TIME: Controla o tempo do delay que vai de 10ms até 580ms
FEEDBACK: Controla a quantidade de repetições
BLEND: Dosa a mistura do delay com o som limpo da guitarra

Vale lembrar que o Copy&Paste oferece um pequeno corte de agudos nas repetições do delay através de filtros especialmente projetados, o que diferencia do som original da guitarra.

Dessa maneira o som não embola.

Montado em alumínio fundido de alta resistência, o Copy&Paste possui chaveamento True Bypass e conexão para fontes 9v DC na parte superior.

Conta também com diodo de proteção contra inversão de polaridade.

Com potenciômetros sensíveis você consegue ajustar e logo perceber a diferença no timbre.

Os conectores IN - OUT nas laterais são de ótima qualidade com porca em metal e bem firmes sem folgas.

Na parte inferior encontramos 4 parafusos modelo philips que ao serem retirados dão acesso ao compartimento da bateria e também ao interior do pedal.

No manual de operação encontramos toda a parte de apresentação do pedal, informações do produto e garantia com a data da compra e número de série escritos a mão.

A Lavielectro também envia uma pequena bag de tecido aflanelado para guardar e proteger o pedal.

Com uma construção 100% handmade, acabamento silk screen bi-componente com ótima qualidade, visual totalmente vintage e um timbre quente é uma ótima pedida para os guitarristas que buscam por um pedal de delay.

Pra quem ficou curioso sobre esse super pedal pode conferir mais informações no site da empresa logo abaixo.

Site Lavielectro

Segue também um som que gravei ao vivo com o Copy&Paste junto com a minha banda "Maçã de Cesto".

Maçã de Cesto - My Cocaine Blue ao vivo