terça-feira, 29 de abril de 2014

[DICA] Driver ASIO

Fala galera, tudo certo?

O assunto de hoje fala sobre o driver ASIO.

Você sabe o que é?

Ainda não?

Então vamos lá...


Quando você compra um computador ele já vem de fábrica com uma placa de áudio onboard que geralmente usa o driver de áudio WDM. 

Porém a maioria das DAW não suportam esse driver por ele possuir um latência (atraso) bem alta e consequentemente seu monitoramento fica prejudicado.

Confira mais sobre DAW aqui.



O QUE É DRIVER ASIO?

O ASIO (Audio Stream Input/Output) é um protocolo que foi criado pela empresa alemã STEINBERG que permite a gravação de áudio com baixa latência.






Depois da sua criação vários computadores não muito potentes conseguiram processar o áudio de maneira mais eficiente.

Atualmente todas as DAW do mercado usam o padrão ASIO de comunicação que sem dúvidas é o mais importante para o mundo da gravação digital.


ASIO4ALL:


Em 2003 surgiu o ASIO4ALL, software desenvolvido por Michael Tippach, no qual permite que o usuário consiga ter suporte ao driver ASIO em um computador com placa de som WDM.





O ASIO4ALL é indicado para quem quer fazer uma gravação em uma DAW mas ainda não tem uma interface de áudio com driver ASIO nativo.

O que ele irá fazer é uma "emulação" do driver ASIO na sua placa de som onboard permitindo assim o reconhecimento pela sua DAW.


Dessa maneira você pode gravar tranquilamente sem o atraso do áudio.

Mas lembre-se...

Não espere tanta qualidade da sua placa de som onboard.

Se quiser uma qualidade profissional, é melhor investir em uma interface de áudio.

Gravei uma amostra de som em uma placa onboard para vocês terem uma ideia da sonoridade.

Pluguei a guitarra direto na placa e programei uma bateria para acompanhar.

Está sem edições de tempo, EQ, compressão etc, somente o som gravado.

Segue o link da amostra...

https://soundcloud.com/felipevassaoprodutor/amostra-placa-onboard

Para quem quiser saber um pouco mais sobre o ASIO4ALL segue o link do site que conta com o download na própria página.

http://www.asio4all.com/



segunda-feira, 28 de abril de 2014

[DICA] Plugins

Fala galera, tudo certo?

Hoje iremos falar um pouco sobre PLUGINS.

Você sabe o que é?

Ainda não?


Então vamos lá...

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O QUE É UM PLUGIN?

Um plugin nada mais é que um software que roda dentro de outro software (DAW) e exerce uma determinada tarefa. 

Leia mais sobre DAW aqui.

Existem vários tipos de plugins desde equalizadores, compressores, delays, reverbs, simuladores de tape etc.

São divididos em duas categorias (VST e VSTi).

A tecnologia VST (Virtual Studio Technology) foi criada pela empresa alemã STEINBERG na década de 90 e praticamente é compatível com qualquer DAW do mercado.

Falamos VST quando usamos efeitos virtuais (um reverb por exemplo).


VSTi são os instrumentos virtuais (um simulador de piano por exemplo). Por isso a letra (i) depois das outras siglas maiúsculas.

COMO RODAR UM PLUGIN?

Os plugins podem ser executados pelo próprio computador ou então por uma unidade de processamento externo.

Essa unidade externa usa uma tecnologia chamada DSP (Digital Signal Processor).

O DSP é responsável pelo processamento dos plugins fora do núcleo de processamento do computador, deixando-o mais "solto" para processar outras funções importantes como a execução da DAW, fluxo de áudio, sinais MIDI etc.

Abaixo um exemplo de processador DSP externo da Universal Audio.






Importante dizer que temos os plugins nativos e os plugins não nativos.

A principal diferença entre eles é que todos os plugins nativos são processados pelo próprio computador.

Já os não nativos usam processamento externo com a tecnologia DSP.

Uma dica que passo é a de não entupir seu HD com vários plugins, seja ele simulação ou instrumento virtual.

Comece com os plugins da sua própria DAW e tente aprender um pouco sobre eles antes de sair baixando ou comprando outros softwares.

Aproximadamente a 4 anos venho utilizando plugins FREE de vários fabricantes em minhas mixagens e a cada dia gosto mais dessa maneira de trabalho.

Claro que isso é uma opção minha e atualmente tenho gostado muito da sonoridade que obtenho com esses plugins.

Mas aí já é um assunto para outra matéria (rsrsrs).














domingo, 27 de abril de 2014

[DICA] Microfones Dinâmicos

Fala galera, tudo certo?

A postagem de hoje fala um pouco sobre MICROFONES DINÂMICOS.

Vamos lá...


O microfone é muito importante para a fiel captação dos instrumentos tanto ao vivo ou em uma gravação.

Praticamente um bom microfone já irá te dar 50% de garantia de um bom som gravado.


COMO FUNCIONA UM MICROFONE?

Os microfones transformam a energia acústica em energia elétrica.

Por exemplo: 


Temos o som de uma voz humana que é captada pelo microfone e transformada em 
um sinal de áudio (digital ou analógico).


MICROFONES DINÂMICOS:


Os microfones dinâmicos são versáteis, resistentes e também os que menos captam sons de ambiente, justamente por não serem tão sensíveis como os condensadores.

São mais comuns em PA, estúdios de ensaio e shows ao vivo, mas também tem suas aplicações nas gravações.


Claro que não podemos comparar um microfone dinâmico com um microfone condensador no quesito qualidade e captação mas eles ganham no quesito custo/benefício. 

PADRÃO DE CAPTAÇÃO:

O padrão polar (padrão de captação) de um microfone determina sua sensibilidade ao som a partir de diferentes direções.

Nesse exemplo irei citar o padrão conhecido como Cardióide, onde o mesmo 
rejeita os sons vindos da parte de trás do microfone e é representado pela figura abaixo.


Representação do padrão polar cardióide

Um microfone desse padrão de captação e que praticamente já virou uma lenda é o SHURE SM57 e provavelmente nos discos da sua banda favorita em algum momento foi utilizado um desses.

Introduzido no mercado desde 1965 é considerado um dos mais famosos microfones da SHURE junto com seu irmão SM58, ambos muito utilizados em shows e estúdios nos dias de hoje.

Utilizo esses dois modelos aqui no estúdio e recomendo para quem precisa de qualidade tanto ao vivo como nas gravações.

O SM57 é muito útil na microfonação de caixa de bateria, amplificadores de guitarra e percussão.

Já o SM58 é mais voltado para vocais mas nada o impede de microfonar outras fontes sonoras.






Uma dica é sobre tentar não economizar nesse tipo de equipamento.

Infelizmente microfones bons são caros porém é uma garantia de qualidade e durabilidade.

Claro que você não precisa investir R$3000,00 em um microfone logo de cara, mas pesquise bastante e escolha uma marca de confiança e com um bom histórico no mercado.

Assim como outros instrumentos (guitarras, violões, teclados) hoje em dia existem várias marcas de microfones bem acessíveis. Uns com uma boa qualidade e outros de péssima qualidade.

Ao meu ver, vale economizar um pouco mais de dinheiro e investir em um microfone que não te dará dor de cabeça no futuro.


sexta-feira, 25 de abril de 2014

[DAW] Reaper Parte 1

Fala galera, tudo certo?

Na matéria de hoje começo com a primeira parte falando sobre DAW, em específico o REAPER.

Você sabe o que é uma DAW?

Já ouviu falar em algum lugar?

Ainda não?

Então vamos lá...


DAW é a abreviação de Digital Audio Workstation, ou seja, um software de gravação, edição e mixagem digital.

Atualmente existem várias DAW de várias fabricantes sendo alguns pagos e outros gratuitos.


Dentro dos estúdios de gravação mais antigos (20, 25 anos atrás) era muito difícil encontrar um computador, pois gravavam em fita analógica.

Alguns anos depois com a explosão do uso dos computadores os estúdios começaram a investir nessa tecnologia até então não muito potente.


Hoje em dia é comum encontrar estúdios sem fitas ou mesas de som, mas com certeza vamos achar um computador rodando uma DAW.

R.E.A.P.E.R (Rapid Environment for Audio ProductionEngineering and Recording)

Quando tive meu primeiro contato com gravação no ano de 2004, comecei a pesquisar sobre como eu iria passar minhas idéias musicais para dentro do computador de forma prática e com qualidade.


Comecei utilizando o NUENDO da empresa alemã STEINBERG durante 1 ano aproximadamente.

Nessa mesma época o ORKUT estava bombando no Brasil e assim como milhares de pessoas eu também tinha uma conta na qual usava diariamente seguindo comunidades sobre áudio e tecnologia.

Foi em uma dessas comunidades que tive a oportunidade de conhecer a "recém inaugurada" empresa chamada COCKOS INCORPORATED.

COCKOS fornecia em seu site um link direto para o download da sua DAW chamada REAPER que tinha apenas 4MB de instalador e ainda estava em suas versões alpha.

Instalei e comecei a tentar entender como funcionava essa nova plataforma pois tinha uma interface totalmente estranha e diferente e eu já estava familiarizado com as ferramentas e também o visual do NUENDO.

Sabe aquele ditado "Nunca julgue o livro pela capa". Foi justamente o que fiz, largando de mão e o desinstalando da máquina.

Continuei acompanhando os fóruns de áudio e produção musical e percebi que muitas pessoas estavam investindo um pouco mais de tempo para estudar e saber o funcionamento daquele software que por sinal estava deixando todo mundo espantado com sua estabilidade e qualidade.

Quando resolvi reinstalá-lo no PC novamente, já estava em sua versão 2.58 e muita coisa tinha mudado desde seu início. Várias ferramentas melhoradas, menus, atalhos e visual bem mais elaborado e convidativo.

Daquele momento, decidi o adotar como DAW principal e aprender bem mais suas funcionalidades, ferramentas, roteamentos, plugins etc.

Aqui no estúdio estou com sua versão 4.611 licenciada para uso. É importante lembrar que você faz o download do REAPER na página oficial da COCKOS e não paga nada pelo download e utilização do software.

A única diferença é que na versão free você encontra uma janela na tela principal e precisa esperar 5 segundos para que ela se feche.


Mas não se preocupe!
Todas as funções estão presentes 100% na versão free e não tem nenhuma restrição quanto ao número de canais, plugins, ferramentas etc. 

Link para download do software em:
http://reaper.fm/index.php

Continuamos com o REAPER em breve na segunda parte dessa matéria.

[DICA DE COMPRA] Fone AKG K414P

Fala galera, tudo certo?

Nessa postagem iremos ver o review do fone K414P da marca AKG.

A AKG é uma empresa austríaca fundada por Rudolf Görike e Ernst Pless em 1947.

Alcançou fama internacional com a criação do microfone D12 que praticamente padronizou as transmissões de voz daquela época e também foi o primeiro microfone cardióide dinâmico do mundo.

A AKG também fabrica fones de ouvido de alta especificação e entre eles podemos achar essa ótima opção para quem pretende comprar um fone com ótima construção, valor honesto e muita qualidade na reprodução do áudio.

Comprei esse modelo no ano de 2011 e até hoje o utilizo tanto para ouvir músicas como também para sessões de gravação e monitoramento aqui no estúdio.

Ele vem em uma embalagem super bacana bem preso dentro da caixa junto com toda documentação, manuais etc.





Assim que retirado da caixa, logo de cara você já percebe a ótima construção e um belo acabamento padrão AKG.




Ambos os lados vêm com a inscrição do modelo K414P na parte plástica que se junta ao arco de inox com duas travas com borrachas para fixação na cabeça do músico.




Já na parte das cápsulas tem um acabamento bem macio revestido por um tipo de courvin, além de ter a armação dobrável tanto para guardar como para maior conforto e ajuste nos ouvidos.




O comprimento do cabo é de 1,5 metros emborrachado de duas vias (uma para o L e outra para o R) e tem conector tipo P2 banhado a ouro.




Para ajudar a mante-lo guardado vem incluída uma bolsa de pano.




Com sua resposta de frequência de 12Hz até 28kHz ele te dá um equilíbrio bem bacana na reprodução, com graves macios, médios definidos e agudos sem exagero.

Em volumes bem altos ele chega a distorcer um pouco mas aguenta o tranco.

Recomendo para quem busca um fone com qualidade, ótimo acabamento, sonoridade incrível, durabilidade e custo benefício muito bom.

Seu preço fica em torno de R$100,00 a R$180,00. Abaixo desse valor desconfie pois pode ser falsificado.

Uma dica legal para identificar se o fone é original é olhar a numeração tipo um carimbo na cor azul na parte de trás da caixa. 


Fones falsificados não tem essa numeração.





quinta-feira, 24 de abril de 2014

[REVIEW] Amp Vira lata Gato Preto Classics

Fala galera, tudo certo?

Hoje a matéria fala um pouco sobre o amplificador valvulado Vira Lata da empresa Gato Preto Classics.

Quando tive meu primeiro contato com a música no final dos anos 90 mais precisamente com 14 anos de idade, percebi que tinha conhecido um mundo mágico, prazeroso e cheio de possibilidades sonoras.

O tempo passa e você vai tendo uma visão de evolução e também de profissionalismo (pelo menos da minha parte senti isso rsrsrs).

Na busca incessante do timbre perfeito, vários guitarristas quebram a cabeça para achar a sonoridade que tanto desejam seja ela usando pedais analógicos, passando pelas pedaleiras e processadores de efeito virtuais, amps transistorizados e híbridos.

Claro que você já tirou, tira, ou ainda vai tirar uma sonzeira em uma dessas opções citadas acima.

Mas eis que entra o mundo das válvulas para ajudar e dar mais uma opção de sons para os guitarristas de plantão.

Após pesquisas e mais pesquisas sobre amplificadores valvulados decidi investir na compra de um equipamento desse porte tanto para meu uso pessoal quanto para o uso no estúdio.


Foi aí que conheci uma empresa brasileira chamada GPC (Gato Pretos Classics) oferecendo seu até então primeiro amp batizado de Vira Lata.

Na maioria dos produtos hand made é quase impossível você testar pessoalmente o produto antes de comprá-lo, mas com a internet e a comunicação direta com o vendedor, dá pra se ter uma ideia do produto seja ela em opiniões de quem já comprou e até mesmo SAMPLES no próprio site da empresa.

Dessa maneira que pude comprar meu primeiro valvulado e conhecer um pouco mais sobre esse mundo.

As primeiras impressões foram incríveis, desde o atendimento dos caras da GPC, passando pela rapidez no envio do amp até minha casa por transportadora e por fim o visual e acabamento totalmente VINTAGE.

Ele vem na versão cabeçote + caixa e conta com 10 Watts de potência operando com 2x12AX7 no pré e 1xE34L no power (ambas da marca JJ).





Possui na parte frontal da esquerda para direita os knobs (volume - grave - médio - agudo - drive).

Percebam que não tem a serigrafia indicando a função dos knobs (achei muito legal rsrsrs).





Na traseira conta com uma saída de 8 Ohms e outra de 4 Ohms, chaveamento de tensão 110V ou 220V e fusível.




O gabinete vem equipado com um falante de 12" da marca EMINENCE modelo GB128 e também um compartimento com uma tampa que dá acesso ao falante, conseguindo um pouco mais das sobras de graves nas gravações ou até mesmo ao vivo.

Junto eles mandam um SPEAKER CABLE da marca TECNIFORTE + cabo de energia.




Conta também com uma super bag personalizada com o logo da marca + porta palhetas com 2 unidades também com o logo da GPC e as caixinhas originais das válvulas.



Pra quem se interessou, vale a pena acessar o site da Gato Preto Classics e conferir muito mais sobre esse amp.

Infelizmente não está mais á venda no site pois foi uma edição limitada de 438 unidades exclusivas, mas a GPC lançou seu mais novo amp batizado de GAMBÁ.

Abaixo segue uma amostra básica que fiz com o Vira Lata + Squier Telecaster + Shure SM57, sem processamento algum, (apenas o som do amp sem pré ou post EQ).

***Nessa amostra utilizei uma válvula EL34 da Electro Harmonix***


Segue também o site da GPC:

http://www.gatopretoclassics.com/


quarta-feira, 23 de abril de 2014

[DICA] Medusa

Fala galera, tudo certo?

Nessa postagem vamos falar um pouco sobre Medusa.

Você sabe o que é?
Já ouviu falar em algum lugar?
Ainda não?

Então vamos lá...


O QUE É UMA MEDUSA?

Medusa ou Snake, nada mais é que uma extensão que manda os sinais de um ponto a outro através de um cabo.


Esse equipamento é formado por um cabo de grande bitola que internamente passam vários outros cabos mais finos chamado de multi cabo.

Cada "cabinho" desse multicabo é chamado de canal ou via.


De um lado desse multi cabo, encontramos um terminal com várias conexões, geralmente P10 ou XLR macho ou fêmea e chamamos de banheira ou medusa (mais comum).

Já do outro lado encontramos os plugues que também podem ser P10 ou XLR.

Os padrões mais comuns são: 6 - 8 - 12 - 20 - 28 - 36 - 42 - 48 - 56 vias.


ONDE USAR UMA MEDUSA?

Pense que sua banda está em um palco grande e querem gravar ao vivo esse show. Logo todos os instrumentos estarão microfonados e os sinais precisam chegar ao gravador (mesa de som, interface).

É nessa hora que entra o uso de uma medusa, justamente para fazer essa extensão até todos os microfones reduzindo assim a quantidade exagerada de cabos espalhados pelo palco.
Fica mais fácil a identificação e ajuda muito na organização.



POSSO USAR UMA MEDUSA NO MEU HOME STUDIO?


Há um tempo atrás, tive justamente esse mesmo problema aqui no estúdio.

Várias bandas gravavam suas músicas ao vivo e eu sempre precisava passar aquele monte de cabos para a outra sala.

Era muito chato e desorganizado, pois ficavam vários cabos passando no meio da sala e os musicos pisando neles.

Foi aí que comprei a salvadora MEDUSA e meus problemas acabaram.

O modelo que uso atualmente utiliza a banheira da marca WIRECONEX com 12 terminais XLR fêmea e o multicabo é da marca SANTO ÂNGELO.




Você pode utilizar uma medusa no seu home studio caso tenha esse tipo de problema citado por mim ou caso queira deixar mais organizada suas conexões.





terça-feira, 22 de abril de 2014

[DICA DE FILME] Sound City

Fala galera, tudo certo?Nessa postagem vai a dica de um ótimo documentário produzido por um dos ícones do rock and roll (Dave Grohl).O filme conta a história do estúdio californiano Sound City, por onde passaram grandes bandas como Nirvana, Foo Fighters, Metallica entre outras.

Sem dúvidas um material e tanto para os amantes da gravação assim como eu.

Fica a dica do filme sobre esse lendário estúdio!

[DICA] Cabos.

Fala galera, tudo certo?

Hoje iremos falar um pouco sobre CABOS.

Praticamente tudo em um home studio, estúdio de ensaio, casas de show, ou no set de pedais da sua guitarra é conectado por cabos.

Porém quando falamos sobre esse assunto, muitas pessoas não sabem o quanto esse equipamento é importante e não dão o valor necessário para ele.

Como os outros equipamentos, hoje em dia existem várias marcas e modelos cada um destinado há alguma aplicação, (conexão de um microfone na entrada da mesa de som, conexão dos monitores de referência no seu home studio ou até mesmo a conexão de uma guitarra ou contrabaixo ao amplificador).
No início visamos somente o preço e não ligamos muito para qualidade por ser tratar de um "pedaço de fio".

Mas não pense assim, os cabos são importantíssimos para gerar conexões seguras e com qualidade.

Cabos bons não são baratos e ponto!
Você não precisa investir no cabo mais caro do mundo, mas escolha um que não te dará dor de cabeça no futuro pois isso vai te poupar tempo e dinheiro.

Algumas marcas que eu uso e recomendo.

Planet Waves - Tecniforte - Santo Angelo.

Outra dica bem legal é a de montar seus próprios cabos e se você tiver uma noção básica de eletrônica e soldagem é melhor ainda.

Há algum tempo eu estava precisando de um cabo P10 mono para a conexão dos cabeçotes de guitarra até o gabinete com seu falante que fica na outra sala aqui do estúdio. Aproximadamente 5 metros.

Esse cabo é chamado de SPEAKER CABLE e é próprio para esse tipo de conexão (sonorização).

De momento não achei esse cabo com esse tamanho no mercado, e resolvi então construir meu próprio speaker cable.

Já na Santa Ifigênia, achei uma loja que vendia por metro esse cabo chamado de (PB). Aproveitei e também comprei 2 plugues P10 mono.

O cabo utilizado na montagem foi o TECNIFORTE com duas vias de 2,5mm cada.



Os plugues são da marca HJH chamados plugues JUMBO justamente pela bitola do cabo que é bem grossa.


É uma boa pra quem precisa de cabos bons e não quer gastar muito.

O total gasto foi de R$54,00.

O cabo já pronto ficou desse jeito.




domingo, 20 de abril de 2014

[DICA] Interfaces de áudio.

Fala galera, tudo certo?

Nessa primeira postagem, iremos falar um pouco sobre as interfaces de áudio.

Atualmente o computador tomou conta do processo de produção musical e a cada dia que passa surgem novas interfaces para fazer essa comunicação entre o mundo analógico e digital.


O que é uma interface de áudio?

Resumidamente uma interface de áudio é um equipamento que faz a conversão de um sinal analógico (ex:microfone) para o sinal digital (0 e 1) do computador.

Tipos de conexões.


Temos placas de áudio internas e externas.As internas são utilizadas nos PCs de torre com conexões PCI encaixadas no slot da placa mãe.
Já as externas são conectadas via USB ou Firewire diretamente através do cabo.

Onboard?

Todos computadores já vem com uma placa de som interna, porém se for o caso de utilizá-la para gravações não espere tanto dela pois além da latência (atraso no áudio), elas podem produzir chiados desagradáveis.

Resumindo...
Não utilize as placas onboard para gravar e ponto!

Drivers.
Instale sempre o driver mais recente fornecido no site do fabricante em vez de usar o cd de instalação que acompanha a interface pois geralmente já estão desatualizados.
A maioria dos programas de gravação ou plugins utiliza o drive ASIO.
Esse drive acelera o processamento do áudio e foi criado pela empresa Steinberg.


Como escolher sua interface?

Parece difícil mas não é.

Precisamos saber de quantos canais de entrada irão gravar simultaneamente e também de quantos canais de saída serão necessários.

Por exemplo: Se for gravar um violão e voz você não vai precisar de uma interface com seis ou oito canais de entrada. Dois ou talvez quatro já estão ótimos.

Verifique também se a interface possui alimentação Phantom Power +48V para conexão de microfones condensadores.

Também é interessante saber quantas saídas para fones de ouvido ela possui e qual tipo de conexão ela é ligada ao computador.

Prefira as firewire ou USB 2.0 e evite usar essas conexões como fonte de alimentação elétrica. Ligue a interface na tomada.


No estúdio estou utilizando uma TASCAM US-1800 que suporta 16 canais de entrada simultaneamente em até 24-bit 96K.



Importante lembrar que no futuro, você pode querer gravar uma bateria acústica ou até mesmo sua banda ao vivo.
Se essa for a proposta, escolha uma interface com no mínimo oito canais de entrada.